Não pude deixar de notar. Em apenas duas rodadas do Campeonato Carioca 2009, foram três os jogos em que os árbitros foram muito mal e acabaram sendo decisivos nos resultados das partidas.

Nas duas partidas do Flamengo e no primeiro jogo do Botafogo teve juiz que passou vergonha. Impedimentos mal marcados (ou mal marcados), gol validado e depois anulado por causa de bola que entra por um furo na rede. Uma pergunta fica no ar: o que acontece com os juízes e bandeirinhas cariocas?

Jorge Rabello, responsável pelos juízes do Carioca informa que a Federação passa por uma renovação necessária. Atualmente a federação conta com apenas um árbitro de nível FIFA e os demais estão estourando o limite de idade. Muitos árbitros cariocas são jovens demais e tem pouca experiência. O resultado? Bem, está na cara que não é bom.

Quem sofre com esse momento mal planejado é o campeonato. Clubes e torcedores do Rio não tem culpa se novos árbitros não foram gradativamente preparados ao longo dos anos e hoje não tem condições de interpretar corretamente as regras do jogo.

Veja aqui a classificação do Campeonato Carioca.

Nesse meio tempo, o estilo europeu de apitar, deixando o jogo correr e marcando poucas faltas, aparece por aqui. Apelidado de estilo Vuaden (o árbitro que o utilizou primeiro), para variar, vem causando polêmica. O cai-cai brasileiro existe e precisava ser combatido. O problema é que faltas muito claras estão deixando de ser marcadas e isso favorece quem confunde futebol com jiu-jitsu ou capoeira.

No frigir dos ovos, como diria minha avó, até aqui aconteceram erros bisonhos de quem precisa continuar estudando as regras para depois botar o apito na boca. E, como sempre, a corda quase nunca arrebenta do lado dos times grandes. E dá-lhe Edilson!