Para-atletas cegos brasileiros sofrem com dívidas e falta de apoio

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Destaques na última Paraolimpíada, os atletas cegos brasileiros e a CBDC – Confederação Brasileira de Desportos para Cegos, estão em situação delicadíssima e as expectativas são muito ruins para os próximos anos.

Com a crise financeira, as poucas empresas que apoiavam os esportes praticados pelos deficientes visuais estão saindo de cena. A conseqüência direta é a falta da preparação adequada para a manutenção do crescimento desses esportes. Talvez mais, a não-realização de competições nacionais este ano.

As dívidas da CBDC atingem a casa de R$1,5 milhão. A entidade perdeu a sede, mudando-se para outro imóvel menor, diminuiu seu quadro de 40 para dois empregados. Pior, empresas prestadoras de serviços estão até hoje sem receber.

Das 47 medalhas obtidas pelo Brasil em Pequim, 27 vieram de deficientes visuais. Muito estranho ver toda essa pindaíba, enquanto no COB há sempre verba.

Não seria justo a turma do Nuzman dividir um pouco das benesses olímpicas com os primos pobres? Os clubes formadores de atletas também são dessa opinião. E você, o que acha?

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