Banco Central eleva para 0,7% estimativa de alta do PIB de 2017

Judith Bessette
Setembro 21, 2017
Ação

Funcionário remarca preços em mercado.

O Banco Central (BC) reduziu outra vez a previsão para a inflação deste ano novamente devido ao cenário de "surpresas deflacionárias" entre junho e agosto. As projeções para a inflação também melhoraram.

Segundo Mauricio Oreng, do Rabobank, o IPCA-15 de setembro eleva a possibilidade de a inflação fechar o ano abaixo de 3%. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi revisada de 3,8%, divulgada em junho, para 3,2%, no Relatório de Inflação divulgado hoje (21) pelo BC. A projeção para a evolução da atividade industrial no ano passou de crescimento de 0,3% para recuo de 0,6%, refletindo, principalmente, o menor desempenho na construção civil.

Os dados do Banco Central confirmam um cenário mais benigno para a economia brasileira do que o esperado antes.

Segundo o BC, a revisão ocorreu por conta da queda dos preços dos alimentos.

Jucá propõe fundo com recurso de propaganda partidária e emendas impositivas
Por esse texto seriam eliminados os programas partidários apenas e o tempo de rádio e TV seria mantido em anos eleitorais. Para que tenham validade nas eleições de 2018, novas regras precisam entrar em vigor até 7 de outubro.

Segundo Carvalho, caso a meta de inflação fique abaixo do limite mínimo de 3%, o banco justificará o descumprimento "com serenidade".

A autoridade monetária destacou a retomada da economia e informou que a Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, pelo segundo período consecutivo, que sinalizou revisões mais positivas para o crescimento do ano, mas descartou um corte extra dos juros no fim do ano "por causa das incertezas no campo político, que travam não apenas uma queda estrutural da taxa como a melhora nas previsões para a retomada do crescimento". "Nesse sentido, ressalte-se que resultados setoriais de indicadores de maior frequência, recentemente divulgados, têm mostrado surpresas positivas, ensejando perspectivas favoráveis para o crescimento da atividade", afirmou o relatório. Por isso, o BC ampliou as apostas para vários setores. A projeção do crescimento anual da agropecuária passou de 9,6% para 12,1%.

Para este ano, a instituição elevou a estimativa de avanço da economia de 0,5% para 0,7%.

O Banco Central passou a ver a inflação ainda mais abaixo do centro da meta em 2017 e 2018 e rumando em torno dos alvos perseguidos para 2019 a 2020, cálculos que pavimentam o caminho para que continue cortando os juros e eventualmente leve a Selic a um nível inferior a 7 por cento. Dentro do crescimento de 2,2%, há apostas de atividades da agropecuária, da indústria e de serviços com altas de 1,5%, 2,6% e 1,9%, respectivamente.

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