Défice desce para 1,4% no segundo trimestre

Judith Bessette
Setembro 22, 2017
Ação

De acordo com os dados revelados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o défice orçamental nos primeiros seis meses deste ano atingiu os 1794,4 milhões de euros.

Se esta alteração se mantiver, o Executivo português pode estar sujeito a um impacto negativo ans contas, tendo em conta aquilo que previu quando apresentou o OE2017.

O objetivo do Governo para o conjunto deste ano é reduzir o défice para 1,5% do PIB.

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O IGP acompanhou o cumprimento de mandado de busca e apreensão e iniciou a perícia nos equipamentos ainda no local. O homem foi preso em casa, em Porto Alegre, pela equipe da Delegacia de Polícia para Criança e Adolescente Vítima.

No segundo trimestre do ano, o défice registado foi de 2,1%, contra os 2,8% de igual período do ano anterior e os 1,7% do primeiro trimestre de 2017. A comparação com o mesmo período do ano passado é ainda mais impressionante: a economia portuguesa produziu mais 4,3% no segundo trimestre deste ano do que no mesmo período de 2016. "A complementaridade da estratégia de gestão criteriosa dos recursos públicos e do fomento do crescimento inclusivo, baseado no investimento de qualidade, revela-se a melhor forma de assegurar crescimento económico socialmente equitativo a médio e a longo prazo", lê-se num comunicado hoje divulgado pelo ministério de Mário Centeno. E destaca que, retirado o impacto temporário do PERES (Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado), o défice do ano passado ficou em 2,19%, número que "corrobora as projeções iniciais do Governo no Orçamento do Estado" onde se previa um défice de 2,23%. Em 2016, por exemplo, depois dos 3,1% da primeira metade do ano, o valor final acabou por ficar nos 2%.

De acordo com o Ministério das Finanças, se "corrigido de efeitos temporários - pagamento de metade do duodécimo do subsídio de Natal nos salários e pensões e antecipação dos reembolsos do IRS - o défice situar-se-ia em 1,33%". Ou seja, o esforço financeiro do Estado corresponde a cerca de 2,1% do Produto Interno Bruto.

Insitituto Nacional de Estatística e Eurostat têm discutido que métodos estatítiscos utilizar para avaliar o défice de 2017, sendo que o impacto da capitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), bem como as receitas e despesas com fundos europeus são as principais incertezas das entidades. O INE revela um crescimento de 3% do PIB. O INE, por seu lado, afirma que "este processo terá como limite temporal Março de 2018, quando o INE transmitir a primeira notificação do Procedimento dos Défices Excessivos relativa a 2017". Mais significativa é a descida da dívida pública, em percentagem do PIB, prevista para este ano que deverá situar-se nos 127,7% do produto, contra uma estimativa inicial de 128,5%.

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