Policiais encontram casa de luxo do traficante Rogério 157 na Rocinha

Judith Bessette
Setembro 26, 2017
Ação

Já na área de mata, em cima de uma garagem de ônibus, policiais do Setor de Inteligência 23º Batalhão de Polícia Militar do Leblon, em conjunto com policiais da UPP Rocinha, apreenderam um fuzil AK-47, um carregador e munições.

Policiais militares fazem uma operação, na manhã desta terça-feira, no Morro do Borel, na Tijuca, na Zona Norte do Rio, à procura de bandidos que fugiram da Favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul da cidade.

Entre a sexta-feira (22), quando teve início a operação, até este domingo (24), forças federais e polícias estaduais registraram 3 mortos, 16 presos e 22 fuzis apreendidos na Rocinha, segundo balanço feito pela Secretaria de Segurança Pública do RJ. De acordo com a polícia, criminosos da região participaram dos confrontos na Rocinha, no último dia 17. Ao todo, 950 homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica estão mobilizados, além de dezenas de blindados e helicópteros.

Após cancelar show, Pabllo Vittar é diagnosticada com gastrite
Mas uma polêmica envolvendo a drag cantora acaba de acontecer: um show seu foi cancelado poucas horas antes de acontecer. Um dia após se apresentar ao lado de Fergie no Rock in Rio , a cantora não apareceu para gravar o quadro Ding Dong.

Quase mil militares estão na comunidade nestes três dias para conter uma guerra entre traficantes rivais. E tudo parece ter começado, porque Rogério Avelino, conhecido como Rogério 157, rompeu com o também traficante, Antônio Bonfim Lopes, o Nem, de quem era homem de confiança. Há um mês, Nem, mandou, do presídio federal de Rondônia, a ordem para que Rogério 157, que lhe sucedeu no posto de chefe do tráfico, deixasse a favela.

O delegado informou ainda que todos os criminosos envolvidos na tentativa de retomada do poder na Rocinha - da quadrilha do Nem e do bando de Rogério 157 e ainda associados no Morro de São Carlos, da Pedreira e da Vila Vintém - estão respondendo ao inquérito. Danúbia, que é foragida e ostenta alto poder aquisitivo nas redes sociais, também estaria no local. O grupo de Rogério 157 foi reforçado por homens dos morros da Babilônia e Chapéu Mangueira, controlados pelo CV, que vê no conflito uma oportunidade para retomar o tráfico na Rocinha. Os dois corpos carbonizados encontrados pela polícia seriam do grupo de Rogério. Blaz afirmou que a Polícia Militar não agiu com mais força para acabar com o confronto porque a intervenção poderia vitimar moradores. As investigações da Polícia Civil apontaram que ele havia deixado a Rocinha durante os confrontos, mas teria conseguido voltar à comunidade na madrugada deste sábado. O galão de água de 20 litros passou de R$ 15 por R$ 20.

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