Trabalho informal cresce e desemprego cai para 12,6% em agosto — IBGE

Judith Bessette
Setembro 29, 2017
Ação

A taxa de desemprego em Julho foi de 8,9%, divulgou na manhã desta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE), revendo em baixa (- 0,2 pontos percentuais) a estimativa provisória feita há um mês. Em números absolutos, isso significa que o número de desempregados recuou de 13,77 milhões para 13,11 milhões. Os brasileiros com carteira assinada somam 33,4 milhões.

No trimestre terminado em agosto, o Brasil tinha 91,1 milhões de pessoas ocupadas, um aumento nas duas bases de comparação.

Seguindo a tendência, os trabalhadores que decidem atuar por conta própria, como pequenos empreendedores, vendedores e outras funções, também aumentaram e são hoje 22,8 milhões de pessoas.

O trabalho por conta própria cresceu 2,8% no período, com 612 mil pessoas a mais nessa condição.

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O número de desempregados desceu 1,9% de Junho para Julho, ou seja, registaram-se menos 8,9 mil desempregados. No confronto com o mesmo trimestre do ano passado houve queda de -2,2% (menos 765 mil).

O valor apurado para julho representa uma descida em 0,2 pontos percentuais face ao mês anterior e menos 0,6 pontos percentuais em relação a três meses antes, sinaliza o INE. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior houve expansão de 2,0% (acréscimo de 2,0 milhões de pessoas). A condição de trabalhador familiar auxiliar aumentou 8,1%, com 170 mil ocupados a mais. E verificou-se aumento nos grupamentos: Indústria Geral (3,2% ou mais 365 mil pessoas), Transporte, Armazenagem e Correio (3,9% ou mais 174 mil pessoas), Alojamento e Alimentação (13,2% ou mais 603 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,2% ou mais 310 mil pessoas) e Outros serviços (8,6% ou mais 359 mil pessoas). Entre os grupamentos de atividades, houve crescimento de 9,4% na agricultura, enquanto os trabalhadores dos demais setores mantiveram seus rendimentos estáveis.

O gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, explica que é comum após crises econômicas o primeiro passo da recuperação se dar por meio da informalidade.

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