Até poucas semanas, o nome do prefeito João Doria era cogitado para disputar as eleições de 2018 para concorrer à Presidência, o que gerou desconforto com seu padrinho político. Tasso afirmou que não tinha o propósito de ser presidente do PSDB, mas as circunstâncias o levaram a empunhar uma bandeira. "Geraldo é um quadro dos mais qualificados para liderar o PSDB nacionalmente, tanto pela experiência, quanto pela capacidade de articulação e união". "Isso vai definir mesmo dia 9 de dezembro", disse. "O PSDB deve resgatar seu papel de líder na agenda das reformas".
O senador afirmou também que sua postulação à presidência do PSDB conseguiu, ao menos, dar uma "chacoalhada" no partido, mostrando que nem todos concordam com atitudes que, disse, não condizem com a história da sigla. Segundo Alckmin, durante o encontro, Perillo e Jereissati disseram que abririam mão das suas pré-candidaturas, caso ele tivesse disposição de participar do processo.
Sobre as declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que será difícil aprovar a previdência esse ano na Casa, Jucá admitiu que o quórum é apertado, que há muito exploração política e que haverá muitos percalços, mas será votada agora ou no ano que vem.
"O que eu falei é que se eu puder unir o partido, buscar unidade e fortalecer o PSDB, para ser um forte instrumento de mudança no Brasil é nosso dever ajudar".
Comissão de trabalhadores quer reiniciar processo negocial — Autoeuropa
É a convicção de Fernando Gonçalves, membro da CT, apesar de 63% dos trabalhadores terem chumbado o pré-acordo sobre os novos horários laborais que entram em vigor no mês de Fevereiro.
O tucano afirmou defender um regime de economia de mercado e que é preciso que o Estado funcione. Questionado objetivamente por jornalistas se ele aceita ser candidato ao cargo, ele respondeu: "Topo". "Não se pode dizer isso porque quem quiser pode ser candidato e a escolha será feita pelo diretório nacional", defendeu. "O presidente Fernando Henrique lembrou que se nós conseguíssemos uma unidade, evitar disputa, seria melhor", comentou. "Alckmin tem hoje autoridade moral para ter influência sobre todas as tendências do partido". "Falta a terceira pessoa, Alckmin, se manifestar", disse o presidente interino do PSDB, Alberto Goldman.
O tucano decidiu concorrer à presidência do partido na noite de domingo (26), após decisão do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) de também retirar a candidatura para abrir caminho para Alckmin. Temia perder o apoio dos grupos de Tasso e Marconi, e avisou que só aceitaria se fosse aclamado, sem disputar voto com outro candidato.
Desde o final da última semana, a palavra estava com Alckmin. Pra mim, a candidatura dele é consensual e pacífica dentro do PSDB. Mas que isso deveria ser feito logo porque, mais adiante, as campanhas estariam irreversíveis. Enquanto Tasso vinha adotando um discurso mais crítico sobre o apoio da legenda ao governo Michel Temer, Perillo contava com apoio do senador Aécio Neves (MG), em discurso de ruptura mais branda.