Interventor diz que situação no Rio não está muito ruim

Patrice Gainsbourg
Fevereiro 16, 2018
Ação

O texto dá plenos poderes para o general Braga Netto atuar em todo setor de segurança fluminense, quer dizer, as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros Militar.

Antes de Braga Netto tomar a palavra, Jungmann afirmara que o militar recebeu a missão "há poucas horas" e iria fazer "um diagnóstico, uma análise" antes de propor ações.

"E no momento eu não tenho nada que possa adiantar aos senhores", afirmou Braga Netto em seu primeiro comentário aos jornalistas. Ele também foi um dos responsáveis pela coordenação da segurança durante a Olimpíada do Rio, em 2016, e já ocupou o serviço de inteligência do Exército e tem um perfil combatente. Antes de assumir o CML, comandava a 1ª Região Militar (Região Marechal Hermes da Fonseca). Ministros de Temer responderam a algumas perguntas direcionadas ao general e o ministro Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) chegou a tomar a palavra quando Braga Netto se preparava para falar.

Além disso, Braga Netto ressaltou os "custos financeiro, social, de imagem e até psicológico" do uso das forças de segurança. É a primeira vez, desde 1988, que um ato presidencial determina intervenção militar em um estado brasileiro.

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A carrinha escolar estaria a virar para a escola quando foi atingida por um Audi, que circularia na Rua Tenente Valadim. Ficaram feridas seis crianças e um adulto, mas a PSP diz ao CM que as lesões não têm gravidade.

Além da atuação no Rio de Janeiro, o general também foi uma das lideranças que integrou a ação que envolveu as Forças Armadas no Espírito Santo, em fevereiro de 2017.

Pelo Twitter, o general Eduardo Villas Boas, comandante do Exército, também pareceu ter ficado sabendo da intervenção federal em cima da hora. Ao fim da entrevista coletiva montada no Palácio do Planalto para explicar o decreto assinado pelo presidente Michel Temer, quando se encaminhava para o gabinete do presidente, ao subir as escadas, foi perguntado se a situação no Rio estava muito ruim.

A medida deixa claro que as demais áreas que não tiverem relação direta ou indireta com a segurança pública permanecem sob o comando do governador Luiz Fernando Pezão.

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