Sexta-feira, 02 de outubro de 2009. Desde a manhã, a cidade amanheceu indócil. A ansiedade tomava. O horário de 13:30 não chegava. Em Copenhague, a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 seria anunciada e o Rio de Janeiro estava, pela primeira vez, entre os favoritos. Lula, Nuzman, Pelé, Guga e Paulo Coelho, todos realizando o bom combate para trazer o evento para a América do Sul pela primeira vez. E sabem quem venceu? A paixão. De um presidente, de uma comitiva olímpica, de jornalistas e principalmente, de uma população que abraçou a realização dos Jogos no país como um bem que todos merecem.
Era horário de almoço. Estava almoçando com meus colegas de trabalho em Botafogo, zona sul do Rio. Nada mais carioca: carninha, feijãozinho preto, cervejinha… Mas tudo era secundário. Estávamos apenas esperando aquele envelope se abrir. Aí veio o grito, ecoando pelo bar. Pela rua. Pelo bairro. Por toda a cidade. O som da alegria, da vitória. Emoção e orgulho de Copa do Mundo. Era o gol do Brasil. Gol olímpico!
Constatei ali a mensagem do vídeo dirigido pelo cineasta Fernando Meirelles. De que a paixão une as pessoas. Para o esporte, para o amor e a vida. Somos fruto da paixão. É assim que evoluímos. É com esse mesmo sentimento que os cariocas recebem as pessoas que aqui chegam para trabalhar, descansar, se sentem em casa e às vezes nem voltam. Que se apaixonam por uma entidade cujas veias são ruas nas quais corre o sangue da alegria. Paixão. Agora vocábulo sinônimo de cidade de alma própria. Mundo, bem-vindo ao Rio de Janeiro. |
Publicado por helio em Atletismo, Basquete, boxe, Copa do Mundo, Esportes Olímpicos, Geral, Mundiais, Nado Sincronizado, Nataçao, Notas de Futebol, Notícias Esportivas, Seleção Brasileira, Tênis, Vídeos em 3 outubro , 2009
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