Foto: Wikimedia Corrida nos céus. A alta velocidade não é privilégio daqueles que optam por fazer carreira nas pistas das várias categorias do automobilismo. Impulsionada pela vontade de reunir os pilotos mais hábeis do mundo para competir entre si num verdadeiro show aéreo, a Red Bull criou, em 2003, o Red Bull Air Race World Series.
Na competição, 14 pilotos percorrem circuitos aéreos cheios de obstáculos e devem passar por pilões especiais, chamados de air gates, no menor tempo possível. Esses circuitos são montados em aeródromos ou mesmo em céu aberto, em meio a paisagens e monumentos. Pilotos que fazem manobras proibidas ou voam em altitudes fora dos padrões são punidos com acréscimo de tempo. Os seis primeiros colocados de cada corrida pontuam na classificação geral do campeonato. O piloto declarado campeão é aquele que conquista o maior número de pontos na temporada.
O campeão em 2010 foi o inglês Paul Bonhomme, que conquistou o título no autódromo de EuroSpeedway em Lausitz, na Alemanha, ao chegar na segunda posição. Red Bull Air Race no Brasil Em 2010 o Brasil fez, mais uma vez, parte do Red Bull Air Race World Series, algo que não acontecida desde 2007. O circuito foi montado próximo ao Corcovado e os pilotos dividiram os céus com a estátua do Cristo Redentor e com o Pão-de-Açucar. O vencedor da etapa Rio foi o austríaco Hannes Arch. Também nesta temporada, o Brasil teve a estreia de um piloto defendendo as cores do País na competição. O curitibano Adilson Kindleman terminou o campeonato no 15ª lugar. Ele foi também o primeiro sul-americano a participar do circuito mundial. Kindleman por pouco não ficou de fora da etapa Rio da competição. Isso porque se acidentou nos treinos para a prova da Austrália, como mostramos aqui no Lazer Esportes. Acompanhe um pouco da etapa disputada no Rio de Janeiro no vídeo abaixo |
Publicado por Douglas Teixeira em Corrida, esportes radicais, Red Bull Air Race em 17 agosto , 2010
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