Sabe quando a vitória sai da garganta, da raça e vontade de cada um? Pois é, assim foi a heroica virada por 2 a 1 do Fluminense para cima do Cerro Porteño, no Maracanã, pela Copa Sul-Americana. Vitória de quem não deixa de acreditar e batalha, minuto a minuto, para conquistar uma meta. O Cerro abriu o placar logo aos oito minutos e foi melhor durante o 1º tempo. Na volta, foi o Flu que partiu pra cima. O goleiro Barreto fez, ao todo, três milagres. Só não evitou, no segundo tempo, o gol de Gum, aos 47 minutos. E quando tudo parecia terminado, aos 49, Alan, num contra-ataque, venceu o arqueiro adversário na corrida e decretou a virada.
Por mais que tentasse, não era dia de Fred. Nem de Mariano. Destaques nas últimas pelejas, eles erravam tudo. Mas continuavam a lutar. O artilheiro sempre parava nas mãos do Barreto. Mas a vontade tricolor era mais forte. No finalzinho, quando Gum, que saiu do 1º tempo com cinco pontos no supercílio, por conta de uma cotovelada não punida pelo omisso juiz Xantia, apareceu na área e fez o gol, o Maraca veio abaixo!
O empate já era suficiente para o raçudo time tricolor. Quando o Cerro, competente e violento, tentou atacar, na saída de bola veio o golpe de misericórdia, com Alan. Aliás, golpes não faltaram. A covarde equipe paraguaia, ao tomar o segundo, partiu para a agressão contra jogadores e comissão técnica do Flu, que revidou à altura, numa triste briga generalizada. Pior para os eliminados paraguaios, que perderam na língua, pois falaram antes do tempo, na bola e no braço. O Fluminense está na final da Copa Sul-Americana. Na raça. |
Publicado por helio em - Fluminense, Copa Sul-Americana, Geral, Notas de Futebol, Notícias Esportivas, Vídeos em 19 novembro , 2009
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