Fórmula 1 sem ídolos. Há tempos que o circo da Fórmula 1 não vê um Mundial chegar à etapa do Brasil, em Interlagos, sem uma grande disputa ou um grande ídolo que motive a ida ao autódromo, na zona sul de São Paulo. Saudosas épocas em que “monstros” do volante, como o ídolo maior Ayrton Senna, ou seus grandes rivais, o francês Alain Prost e o inglês Nigel Mansell protagonizavam temporadas eletrizantes no comando das escuderias. Até mais recentemente, o alemão Michael Schumacher era um mito, por se sobressair tanto dos demais competidores. Tanto que até hoje é quem liderou mais voltas no Grande Prêmio do Brasil.
Para quem não se recorda, Ayrton Senna, na temporada de 1991, conseguiu o feito de terminar a corrida de Interlagos somente com a sexta marcha. Agora, os amantes da F1 tem que se contentar em ver pilotos se ajudando descaradamente para que um campeonato seja decidido, ou tendo que obedecer as ordens das escuderias para não perderem suas vagas. Mas, independente se a F1 é um jogo de cartas “direcionadas”, a beleza das máquinas que desfilarão em Interlagos ainda é motivo mais do que suficiente para que as arquibancadas estejam cheias, ainda mais em época de Salão do Automóvel, que instiga os amantes da velocidade. E Fernando Alonso é um dos que podem destoar neste ano. |
Publicado por Danilo Barra em Automobilismo, Campeonato, Fórmula 1 em 3 novembro , 2010
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