Marco Polo é suspenso da presidência da FPF. O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero, volta às manchetes para causar polêmica.
Sempre envolvido em situações duvidosas, dessa vez o dirigente foi suspenso de seu posto após o Ministério Público (MP) instaurar uma ação civil pedindo seu afastamento imediato.
Segundo o MP, Del Nero foi irresponsável ao autorizar partidas em estádios tidos como inadequados e impedidos de serem utilizados pelo órgão, o que fere o Estatuto do Torcedor. É a segunda vez que ele é afastado do cargo.
Em 2008, o dirigente foi suspenso por levantar suspeitas sobre o São Paulo ter subornado o árbitro Wagner Tardelli antes do jogo contra o Goiás, válido pela última rodada do Brasileirão daquele ano, cujo resultado poderia dar o título ao clube do Morumbi.
As acusações do presidente da FPF nunca foram provadas e, após uma suspensão de 90 dias, ele voltou a presidir a entidade.
Dessa vez, caso condenado, Del Nero será substituído por um interventor, que terá a responsabilidade de marcar novas eleições.
Sendo condenado ou não, já passou da hora de Marco Polo deixar a FPF. A história do futebol brasileiro prova que o continuísmo traz consequências desastrosas ao esporte.
Do jeito que está, daqui a pouco o atual presidente da federação vai bater o recorde de Eduardo José Farah, que ficou 17 anos na presidência da entidade e praticamente foi obrigado a se desligar por pressão do próprio Marco Polo.
Publicado por Douglas Teixeira em Bastidores, FPF, futebol em 2 setembro , 2010
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