Marco Polo Del Nero continua na presidência da FPF. Alguns devem se lembrar que a Federação Paulista de Futebol (FPF) foi notificada pelo Ministério Público (MP) por descumprir o Estatuto do Torcedor. Seu presidente, Marco Polo Del Nero, foi até suspenso do cargo por conta disso.
À época, o MP alegava que parte dos estádios utilizados no Campeonato Paulista não atendiam às exigências do Estatuto e partiu para a ação contra a FPF.
A primeira coisa foi exigir dos clubes e das prefeituras um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). E estendeu isso à FPF, na pessoa de Marco Polo Del Nero, presidente da entidade desde 2003.
Clubes e prefeituras acabaram assinando o TAC com o MP, mas Marco Polo Del Nero se negava. Então a coisa mudou de figura.
Em ação civil pública, o juiz José Paulo de Camargo, da 17ª Vara Cível da Capital, resolveu acatar ao pedido do promotor Roberto Senise Lisboa e deu o prazo de dez dias para que Marco Polo assinasse o termo. Do contrário, o perpetuado presidente estaria ameaçado de perder o cargo.
Sem saída, Del Nero assinou a TAC. Agora, a FPF tem até 30 dias antes do início da próxima edição do Campeonato Paulista para entregar os laudos técnicos de segurança e até 15 dias antes de jogos a serem disputados em estádios que tenham sido considerados inadequados pelo MP.
É, meus amigos… Bastou Marco Polo Del Nero sentir que poderia perder o seu pequeno império para que tomasse uma atitude.
Deveria existir alguma lei que limitasse a quantidade de vezes que os presidentes das federações pudessem ser suspensos de seus cargos ou ameaçados de destituição.
Ambas as situações já foram vividas por Del Nero. Está na hora de mudar.
* Com informações do futebolinterior.com.br
Publicado por Douglas Teixeira em Bastidores, Opinião, futebol em 28 setembro , 2010
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