Despreparo policial em jogo do campeonato baiano



violencia

Mais um caso de despreparo da Polícia Militar em jogos de futebol causou espanto no final de semana. No empate em 2 a 2 entre Fluminense de Feira de Santana e Madre de Deus, um policial sacou a arma para apartar uma briga e outros agrediram um torcedor caído no chão.

A confusão, flagrada pela TV, mostrou cenas lamentáveis de ameaça e covardia. O torcedor que apanhou de cassetete chegou a desmaiar e foi levado para fora do estádio pelos próprios policiais agressores.

Na briga, três pessoas ficaram feridas. De acordo com o comando da PM local, os PMeliantes, ops, PMs já foram afastados e o caso será investigado internamente.

Resumo: alguém apanhou covardemente de policiais dentro de um estádio e os culpados nada sofrerão. O agredido, não se sabe por que, saiu do Hospital Municipal de Madre de Deus, onde foi atendido, sem querer sequer fazer exames de praxe.

Não posso garantir, mas será que os policiais pediram isso ao rapaz, a fim de diminuir uma possibilidade de punição? Claro, ações sem gravidade, menor o problema, correto?

Vergonha e medo andam juntos e fazem parte do vocabulário de violência que une esporte e polícia no Nordeste.

Não é de hoje que isso acontece. Mesmo quando ocorrem punições, o militar fica confinado numa confortável prisão, comendo e bebendo de graça, com direito a TV e, se bobear, ar condicionado.

Cadeia, amigo, é pra pobre!






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